A TRIVIALIDADE DOS MALAS
Segundo a lógica clássica, uma implicação é trivialmente verdadeira se a primeira condicional é falsa. Isso quer dizer que não importanto a besteira astronômica que se ponha depois da implicação, a afirmação como um todo é verdadeira se a primeira for falsa. Por exemplo, a sentença "se o sol é quadrado eu posso voar" é verdadeira, mesmo que eu não possa voar.Assim, toda vez que algum mala vier te dar um sermão depois que alguma coisa deu errado na tua vida, dizendo "se você tivesse feito 'x-coisa' no lugar de 'y-coisa'..." pode mandar o mala à merda. Porquê? Acompanhe... Se ele está dizendo isso, quer dizer que o que aconteceu foi a "x-coisa" e não a "y-coisa", então o mala está partindo de uma afirmação falsa. Desta maneira, a frase é trivialmente verdadeira e, efetivamente, não se está dizendo nada.
5 Comments:
Adorei. Otimo mesmo. A melhor parte foi a crase no "a merda".
Beijao
Minha professora me ensinou na quinta série que "se quando venho, venho da, quando vou craseio o 'a'". Bom, eu nunca fui à merda, mas acho que se fosse e pudesse voltar, eu voltaria da merda e não de merda.
Não que eu me importe muito com as regras de gramática normativa... Aliás, "ótimo" é uma proparoxítona e, como tal, deve receber um acento gráfico.
Tá vendo Anna?
Comprovado! OS MALAS SÃO MESMO MALAS!
E são M.A.
MALAS ANÔNIMOS!
Prefiro ser uma necessaire assumida!
Puxa...nem queria ser Mala. Adorei o texto, super engracado e inteligente...fiquei ateh pensando depois...
e achei especialmente bacana a crase...soh isso...:(
Desculpe, Sr(a). Anônimo... Eu tinha ficado mesmo em dúvida se respondia ou não. Acho que às vezes fico meio na defensiva.
E, veja só, de acordo com o meu texto, você não foi mala, EU fui. Repare que eu disse "...mas se eu fosse...".
Taí: podes me manda à merda, com crase!
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